sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ele, ela

Ele a tocou suavemente... Ela virou-se, lentamente. Ele sentiu seu olhar profundo... E desejou dar lhe o mundo. Ela aceitou com um carinho.... Ele a abraçou devagarinho. Ela tremeu quase fraquejou... Ele firme a segurou. Ela se aconchegou e sorriu... Ele sem demora a possuiu. Ela feliz ficou saciada... Ele satisfeito a admirava. Ela, a ele ficou abraçada. Até a chegada da madrugada...

domingo, 17 de abril de 2011

Fragmento de mim 04


Na primeira pessoa, no singular

Acerto em muitas coisas
Erro em muito mais
Mas ainda tenho o direito de recomeçar.
O único direito que acho que não tenho, é o de desistir.
Posso sim, mudar o rumo de minha vida...
Talvez, desviar-me do caminho tortuoso.
Crescer espiritualmente...
Ter momentos as sós com meu interior.
Conversar com meu EU... Questionar-me, ouvir-me...

Preciso tentar encontrar o que preciso e não apenas o que quero...
Quem sabe me guiando por um caminho que me leve a minha verdadeira essência...
Será esse o caminho?
Onde me perdi?
Quero assumir o que sou... exigir que respeitem isso.
Aceitar opiniões... desde que relevantes...
Não vou me sujeitar as imposições sociais que vão contra minha busca existencial.
Tenho que sair de dentro do casulo que criei, para refletir e me encontrar.
Creio que assim reencontrarei a fé...
Fé na vida...a fé em mim mesma.
Pois creio que não adianta eu ter fé em Deus, se eu não acreditar em mim... se não tentar, até mesmo, ter fé.

By: LI

Post:14:17

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O que se leva dessa vida?


Às vezes me pergunto o que é preciso para ser feliz? Aí me lembro da primeira musica que minha professora ensinou no meu primeiro ano de escola. È faz tempo, mas ainda lembro...rss...e só de me recordar disso já me sinto feliz. Era uma musica "simplória" .Falava da felicidade nas pequenas coisas, como ; ouvir os pássaros, ver as árvores, sentir o mar, ouvir, falar . Sempre fui de refletir sobre tudo, desde pequena, não que eu tenha crescido muito...rs . Mas enfim, vivo refletindo nas coisas, comparando, analisando, admirando, não concordando, mas vejo que, ás vezes, precisa-se de tão pouco pra ser feliz. Hoje acordei e o dia estava lindo, sol brilhando, abri a janela e pensei, ganhei mais um dia de Deus, que posso querer mais? Tenho mais um dia pra criar, trabalhar, sorrir, ver meus filhos crescerem. Posso até não fazer nada se eu não quiser, mas esse dia é meu, é um presente. Porque não agradecemos por isso? Porque queremos mais, não é? Sempre mais! Por quê? Pra quê? Se como dizem, “O que se leva dessa vida é a vida que se leva”, não creio que eu esteja levando a vida da forma como devia, tenho vontade ou até esteja “apregoando”, mas estou tentando, muito mesmo. Tentando ver a vida por outro prisma, fazendo do que considero ruim uma passagem e tentando passar por isso com dignidade, aproveitando a visita de um amigo, a convivência com os filhos, tentando entender um poucos os parentes, que sim, ás vezes nos cansam com suas “preocupações” excessivas, mas que não entendemos que por mais que hajam as controvérsias, somos família, nos queremos bem. Agora, saio pra fora para ver a lua que adoro. Se o sol me queima, uso protetor solar e curto o calorzinho gostoso que ele me dá de graça, quando saio da sombra que está me esfriando. E corro para a sombra quando acho que o sol está abusando da minha pele. Simples assim. Saio á noite se estou com vontade simplesmente de tomar uma cervejinha. Mando passear a preguiça, porque já cansei de reclamar de estar com vontade de fazer algo e a preguiça não deixar.
Trabalho?
Sim!
Canso-me?
Obvio!
Reclamo?
Muito mais que deveria e é nisso que perco um tempo precioso dessa vida que eu devia estar aproveitando mais.
 Mas, quando não se sonha mais, não se brinca mais. Quando não se dá o direito de errar, de cometer gafes, de ser motivo de risos, de não rir mais. E quando digo rir, é rir alto, com os olhos,com a alma, qando já não se tem mais isso, é triste. Na maioria das vezes, sinto me triste comigo mesma. Os olhos dizem muitas coisas sobre nós. Será que temos observado se nossos olhos brilham quando rimos? Ou estão opacos, sem brilho? Se estiverem, acho que é hora de sair do “ó céus, ó vida, ó mundo cruel” e ver o mundo com os olhos da vontade. A vontade de realmente viver. Segundo Alexander Lowen , os olhos são espelhos da alma, pois refletem o processo de energia de nosso corpo. Também acredito nisso e quer saber vou logo ali tá?
Que vou fazer?
Pegar meu espelho, olhar-me nos olhos e ver se meu olhar ainda brilha. E senão estiver com o brilho de quando ouvi a musica “simplória “ do meu primeiro ano de escola, vou procurar cantar mais( Canto mal , mas e daí, não quero ser profissional mesmo), ver mais o sol, admirar mais a lua, e não me sentir culpada quando, as vezess pago mico porque meu olhos brilham quando me sinto feliz fazendo algo fora dos padrões estabelecidos. Quero é mais é pagar mico e ser feliz.
E ainda falando em musicas, como diria Roberto Carlos em umas de suas canções...

” È preciso saber viver, saber viver...”

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Metamorfose


Acertamos em muitas coisas.
Erramos em muito mais
Mas ainda temos o direito de recomeçar.
O único direito que não temos, é o de desistir.
Podemos, sim, mudar os rumos de nossas vidas...
Talvez, desviar-se do caminho tortuoso.
Crescer espiritualmente...
Ter momentos as sós com nosso interior.
Conversarmos com nosso eu... questioná-lo, ouvi-lo...

Precisamos tentar encontrar o que precisamos e não apenas o que queremos...
Quem sabe nos guiando por um caminho que nos leve a nossa verdadeira essência...
Deve ser esse o caminho
Assumir quem somos... exigir que respeitem isso.
Aceitar opiniões... desde que relevantes...
Não se sujeitar as imposições sociais que vão contra sua verdadeira busca existêncial.
Devemos sair de dentro de nossos casulos, para refletir e nos encontrar.
Creio que assim reencontraremos a fé...
A fé na vida...a fé em nós mesmos.
Pois creio que não adianta dizer que tem fé em Deus aquele que não acredita em si mesmo.

By: Li
post 21:30

domingo, 16 de janeiro de 2011

A Mulher


Várias batalhas ela venceu...
Somente para a saudade ela perdeu

E com seu amado foi estar...
E a nós só resta lembrar...
De quando éramos crianças...
E vinha nos acalentar..

Várias demonstrações de amor ela nos dava...
Mas a saudade da pessoa amada, a machucava.

Me recordo da mulher, mãe e exemplo...
Esquecê-la?
Jamais!
Nem com o tempo.

Se realmente outra vida existisse...
Ela foi Rainha...
Alguém me disse.

Pois sua postura elegante e nobre...
Nunca a tornou uma pessoa esnobe.
Pois rainhas de verdade são como ela...
Na simplicidade é que são belas...

Dizem que com ela me pareço...
Não creio que essa comparação eu mereço.
Quem dera ter seu desprendimento e dignidade ...
Isso era forte em sua personalidade...

Ela sempre foi amada pelos seus.
E com certeza também por Deus

E ele tanto a amou...
Que vendo sua angustia e dor...
Pra junto de seu amor a levou.

By:LI
Post:17:30

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Era uma vez...


Era uma vez...
...uma menina, toda meiga, boazinha e delicada, que foi se moldando com a vida. Mas como sua vida não era muito fácil foi se moldando com excessos de auto-defesa. Às vezes ela era dura até consigo mesma. Dia a dia estava perdendo sua delicadeza, e deixando de acreditar que á vida poderia ser melhor. Com isso se tornou uma mulher que vivia em função de provar a todos que poderia ser auto-suficiente se protegendo ou apenas fugindo do que considerava que poderia feri-la. Conseguiu viver nessa ilusão por um tempo no faz de conta que criou e com suas armaduras. Um belo dia encontrou o que considerou um príncipe, que, com toda sua postura de herói e bom moço conseguiu convencê-la a derrubar suas defesas. E assim a menina que se transformara em mulher, se deu o direito de entregar-se a um sonho , onde teria tudo que na verdade sempre sonhou, mas que não ousara revelar. Teria um príncipe, que com suas próprias armas, a defenderia de toda maldade e sofrimentos. Ela então não precisaria mais carregar suas armaduras pesadas. O tempo passou e um belo dia o príncipe se transformou em um sapo e lhe mostrou da pior maneira possível que não poderia protegê-la e nem tinha essa intenção. Na verdade ele era apenas um aventureiro.
Além do que, ninguém é responsável por ninguém.
Sei lá, talvez ele tivesse outras batalhas mais importantes a serem vencidas
Talvez nem príncipe ele era.
Então ela juntou os cacos, reconstruiu seu castelo, mas não vestiu suas armaduras novamente, não as queria mais, não precisava mais, aprenderia a viver com tudo que á vida tinha a lhe oferecer. Alegrias e sofrimento, verdade e mentiras, afinal o mundo não é um faz de contas, sofremos com as decepções mas também aprendemos a conviver com isso sem as auto- defesas que apenas nos priva de ver o mundo como ele realmente é . Com isso, ela aprendeu algo muito importante, de hoje em diante não desejaria mais príncipes sua vida. Beijaria sapos, talvez algum deles se transforme em um príncipe.

By: Li.
Post:19:25

Ps: Dedicado a uma amiga q ainda acredita em principes bonitinhos..rs