sábado, 31 de julho de 2010

Depois da tempestade vem à bonança.


Ouve uma tempestade interior tão terrível, que dessa vez ela achou que não ia suportar. Porque, se perguntava a todo instante, tantas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo? Que fiz de tão ruim não que não posso,ao menos, ter paz interior, pra resolver tudo como sempre fiz? Porque as pessoas me cobram força? Que eu acredite, que não desista? Porque só relembram aquela pessoa que sempre lutou, que nunca desistiu?

Porque não lembram que sou humana?

Mas a intenção dela não era desistir, só se sentia um pouco fraca, e só queria um colo, um ombro, ou, alguém que conseguisse fazê-la rir. Pois ela adorava rir, mesmo em outras adversidades ela sempre riu, e isso era o combustível para ela continuar a lutar. Mas as pessoas de outrora, hoje, não tem mais tempo pra isso, para ajudá-la, pra dar um pouco desse combustível. Cada um tem sua vida, seus afazeres, e só o que podem fazer é dar uma ligadinha e dizer,"Não desanima, não, você sempre foi guerreira."

E é verdade, ela sempre foi guerreira, o que mudou?

Estaria ela ferida de muitas batalhas? Estaria cansada? Decepcionada?
Ou, na verdade seria ela apenas uma atriz? Representava ser forte? Quem sabe para não ter as cobranças que teve por esses dias, para não acharem que ela, era ainda, a menininha que quando crianças apenas chorava e entrava debaixo da cama pra se esconder das broncas?

Além do que, ela estava carente de carinho e atenção. Mas nem todo mundo está preparado pra dar carinho, só receber.

Carinho é algo que ela acha que deve ser doado a todos instante pois acredita que é o remédio para muitos males. Ela acredita tanto nisso que doa muito isso, acreditando que os outros também acreditam nisso. Mas nem todos acreditam... E os que acreditam tem o tempo escasso demais para que possa doar isso sem que atrapalhe seu dia a dia. Às vezes, ela tem medo de se tornar essas pessoas, que já não se importam com mais nada.

Então, quando veio a tempestade, ela não tinha o carinho, não tinha o ombro, não tinha o riso, Só a cobrança: Cadê aquela mulher guerreira?

Esqueceram que antes de ser guerreira, ela era uma mulher. E que muitas vezes, ela só queria ser mulher.

E mais uma vez ela percebeu que poderia ser mulher, sim. Mas... para se reerguer, ela teria que contar apenas com ela mesma, como sempre foi. E ao voltar a si, de novo, pediu ajuda a única pessoa que ela tinha certeza que nunca a abandou, e que o máximo que cobraria dela seria AMOR ETERNO. Então, ela falou com Deus, e pediu somente força e que ele não desistisse dela. E uma voz lá no fundo de sua alma lhe falou: Você lembra que sua mãe lhe dizia, depois da tempestade vem a bonança? Que não á mal que dure pra sempre? Que Deus não da o peso maior que você possa carregar?

Ela lembrou-se.

E se perguntou?

Olha aqui mocinha você acha que alguém virá aqui te salvar de si mesma? È nisso você que esta se transformando? No que você mais abomina no ser humano, numa covarde? (Nossa voz interior pode ser dura quando quer, mas creio que as vezes é nossa melhor amiga) .

Sentindo vergonha de si mesma, olhou a sua volta viu os os problemas dos outros,e sentiu mais vergonha...olhou pra dentro de si e não se reconheceu.
Procurou-se então na dignidade que sempre acreditou ter, E se encontrou lá, meio ferida ainda, mas ainda tentando, resistindo. E ressurgiu, não pelo outros, mas por ela mesma. Não ressurgiu como a Fênix da mitologia, pois ela não chegou às cinzas, mas teve forças novamente para seguir em frente.

Ela sabe que os problemas continuarão, e que nem tudo se resolverá de uma vez, mas que tem um aliado forte, poderoso, que a ama demais, DEUS.

È..., depois da tempestade vem à bonança.

Que Deus a proteja nas tempestade, pois ela sabe que outras virão. Mas, que ela seja como o bambu, que envergue mas não quebre.

By: LI


Post: 18hrs35min

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Simplicidade dos sentimentos


Por que não conseguimos manter o sentimento,tão puro, de e uma criança que acredita que tudo se resolverá
um dia?
A resposta é simples: amadurecemos e muitas vezes nos embrutecemos, também.
Depois, de tanto nos machucarmos com nossas próprias atitudes, tentamos, às vezes em vão, tirar as couraças que criamos no intuito de nos protegermos, mas que, na verdade, só nos distanciou daquilo que mais buscamos: a felicidade. Complicamos tudo, dificultamos tudo, exageramos em tudo. Fazemos das nossas frustrações, culpas e medos referências de vida para não errarmos mais e nisso acabamos cometendo outros erros. Erramos por medo de errarmos novamente. Magoamos, muitas vezes, por medo de magoarmos a nós mesmos.
Ah o medo!! Miserável vilão dos adultos! Quão covardes somos diante de nossos medos. Por que, quando crianças, não temos medo? Aliás, tínhamos, mas apenas do imaginário. Tínhamos medo do bicho papão, do monstro do armário, das lendas urbanas (homem do saco, loira do banheiro...rs), mas não tínhamos tanto medo da realidade. Éramos capazes de pular com um guarda chuva do telhado achando que podíamos flutuar. Não tínhamos medo de descer em alta velocidade uma ladeira com um carrinho de rolimã sem freio e desgovernado, não tínhamos medo de subir no pé de uma árvore o mais alto possível, achando que alcançaríamos o céu. Como criança é corajosa, não?
Ah, deveríamos crescer com a coragem das crianças, pois medo de bicho papão é fácil de resolver: bastava entrar debaixo das cobertas, fechar os olhos e pedir ao Papai do Céu que não deixasse ele nos pegar, ou então, correr pro quarto dos nossos pais, afinal, criança acha que adulto não tem medo de nada e os pais sempre são seus heróis.
Mas os nossos medos de hoje são piores, nos limitam demais. Muitas vezes nos acovardamos de uma maneira que nos impede até de batalhar para conseguir tudo o que “precisamos”. Desistir é mais fácil para o adulto. Não somos persistentes e pacientes como o menino que quer apenas namorar uma linda menininha e promete esperá-la, porque ela inda não tem idade para tal compromisso. Crianças acreditam em suas promessas...mas aí,se tornam ficam adultos.

Palavras ao vento.


Sei que me vê, me observa e sei que gosta de mim. Mas quando você vai sentir-me?
Quando vai perceber que sua presença me alegra, suas palavras me consolam, que seu sorriso me encanta, que seu toque me aquece?
Não percebe que sua ausência me entristece, que seu silêncio também me cala, que sem seu toque sinto medo?
Não? Então não me sentes.
Palavras vem da boca e da razão. Atitude vem do coração.
Não me diga apenas o que quero ouvir ou que você acha que preciso ouvir.
Aliás, não diga nada e não faça nada que seu coração não mandar. Pois ele sim, é verdadeiro. Palavras ecoam e o vento leva. Atitudes ficam para sempre na memória e no coração.

By: Li

Postado: 11:h25min